Fotografia da autoria de Beatriz Mayor Serrano.
Danny Echerri Garcés
É Cubano de Santa Clara.
Doutor em Psicologia e Professor Universitário.
Pude constatar em repositório científico apreciável quantidade de artigos científicos desde 2018.
A par da actividade científica encontra ainda tempo e vocação para a actividade literária.
Os seus contos conquistaram espaço em revistas de várias nacionalidades, nomeadamente em Cuba, Espanha, Chile.
Está representado em antologias como Tinta Fresca (2011) e Ser abuelos (Málaga, Espanha). Venceu o Prémio Especial Jovem da Associação Hermanos Saíz (AHS) no Concurso de Mini-Contos La casa Tomada em 2007.
Tem um livro de contos em processo de publicação pela Editora Sed de Belleza.
Aqui em Portugal, pela mão do Luís Lourenço tem o agora apresentado “Dónde están los hormigones alados? Traduzido para “Onde estão as agúdias”
O livro que agora apresentamos tem ilustrações de Juan Pablo Mayor Serrano. Mexicano de Guadalajara. Tem formação em Desenho para a comunicação gráfica, está portanto no seu meio preferencial. É profissionalmente designer, pintor, caricaturista e ilustrador. É ele o criador do logótipo da coleção Poetas Tertulianos.
“Donde están los hormigones alados?“ foi prefaciado por Beatriz Mayor Serrano. Também Mexicana de Guadalajara. Professora. Licenciada em “Intervenção Educativa”. Publicou na revista mexicana “Morbo” e tem sido prefaciadora, o que acontece neste caso.
Joanna Muñoz é Porto-riquenha com vivência nos EUA.
A sua formação é em Ciências, que segue o gosto desde criança pela Química, Ciências da Natureza, Matemática. Licenciada em Química.
Está a terminar o Mestrado em Educação ambiental e a iniciar o de Administração Escolar.
É professora de Ciências que inclui matemática e química desde 2007. E tem grande interesse pelas questões ambientais como é natural dada a sua formação científica.
É autora do trabalho sobre metais pesados com o título: “Heavy metals: toda una amenaza” incluído no livro “Guia de actividades ambientales para maestros de ciêcias” (2009)
Residiu vários anos nos EUA e voltou a Porto Rico.
Para além da poesia escreve também contos.
A sua poesia é escrita inicialmente em Inglês e está traduzida para Alemão, Espanhol, Português, Francês e Italiano.
A Joanna Munõz publica muito em plataformas virtuais, e agora o editor Luís Norberto achou por bem, publicar em papel a poesia da Joanna. Escolhei ave Fénix. Um poema inédito. Directamente para o papel sem ter passado pela blogosfera.
Este poema foi escrito originalmente em Inglês e traduzido posteriormente para o espanhor pela própria autora. Nada melhor para a manutenção do sentido do poema quer o leiamos numa ou noutra língua.
A versão portuguesa deriva da escrita em Espanhol.
Socorro-me das palavras da prefaciadora Beatriz Serrano para me referir à autora e cito em tradução livre: No final descobrimos que tudo o que acumulamos, por mais belo e grandioso se torna em ego e no final nos faz mais pesados no vôo para a liberdade”
Ave Fénix
É simbólico que o poema escolhido para publicação tenha sido a Fénix.
Metáfora da vida, de toda a vida. Da Cósmica, da Biológica, da Social, da Humana.
Da vida pessoal, quando termina uma tarefa e começa outra.
Quando termina um ciclo de vida e começa outro.
Quando depois de uma vicissitude se retoma do zero.
Ou como o fim de um ciclo de vida humana, é condição de continuidade dessa mesma vida. Edgar Morin o filósofo francês num dos seus primeiros livros, em “O Homem e a Morte” apresenta a morte do indivíduo como condição da continuidade da espécie. A morte da ave é condição da perpetuidade da Fénix. E por isso tão agradável a Joanna nos ter ofertado este poema que nos proporciona tão magna reflexão.
As Edições Casa Comum da Tertúlias
São a prova documental de um esforço cívico.
De um activismo saudávell e de uma postura pessoal que no padrão de educação da Grécia Clássica se denominada Arethé que traduzimos por excelência. A acção excelente é a que praticamos pensando no bem comum, na melhoria da polis, da comunidade. Não se trata apenas de altruísmo, mas é simultaneamente egoísmo. Na medida em que gostamos de ser felizes num ambiente agradável, vivermos onde todos se sintam bem, também nos faz sentir bem e isso é excelência.
Os Romanos traduziam por Virtude. E que vai influenciar os estóicos no sentido de priorizar o bem comum em detrimento do prazer do interesse pessoal.
Encontramos este conceito em religiões, em filosofias e políticas.
O mais recente conflito que se prende com a excelência é o do egoísmo liberal contra a consciência cívica e da prática da cidadania na defesa da coisa pública, ou réspública.
A Casa Comum das tertúlias através das suas edições expressa este conceito da prática da cidadania.
Nada surge pelo acaso. Estas edições de conteúdo cultural e cívico são expressão do seu mentor, o editor Luís Norberto Lourenço.
Conheci o Luís Lourenço na Universidade quando ele realizava estudos de Pós-Graduação.
Foi evidente reconhecer nele a pessoa culta, empenhada socialmente, de excepcional carácter.
Acompanhei-o na publicitação da sua primeira colectânia de textos de temas variados que fazem do Luís Lourenço um enciclopédico.
Não é fácil ser editor e muito mais difícil ser editor em papel. O Luís Lourenço tem as competências necessárias para o fazer bem e espero sinceramente que tenha êxito nesta actividade muito desafiante do ponto de vista intelectual e muito mais exigente do ponto de vista financeiro. Espero sinceramente que venha a ser pessoalmente gratificante.