sábado, 30 de agosto de 2025

Projectos de digitalização da CCT*

A Casa Comum das Tertúlias assumiu vários projectos de digitalização de várias obras, esgotadas com marcada importância literária, fize-mo-lo na blogosfera: 

http://sirgocadernodeletraseartes1.blogspot.com
Sirgo: caderno de letras e artes (1992-1994), 7 números.
Direcção e edição: António Salvado. Local: Castelo Branco (Portugal). ISSN: 0872-9328.

https://folhas-de-poesia.blogspot.com
Folhas de Poesia (1957-1959), 4 números. 
Organizador comum a todos: António Salvado. Hélder Macedo co-organizou o n.º 2 e Herberto Hélder. co-organizou o n.º 3.

https://petrinia.blogspot.com
Petrinia: fólios de poesia (1999 - 2000), 2 números.
Coordenação: Pedro Miguel Salvado e Francisco Barata Roxo, Luís Filipe Maçarico coordenou também o n.º 1. Ed. da Liga dos Amigos de Alpedrinha. Editado em Castelo Branco. 

https://antoniosalvado.blogspot.com
António Salvado – 50 Anos de Poesia

*Pela Casa Comum das Tertúlias,
Luís Norberto Lourenço

sábado, 23 de agosto de 2025

A Casa Comum das Tertúlias na Feira do Livro do Porto 2025

Na sexta-feira, 22 de agosto, a Casa Comum das Tertúlias (CCT), com a apresentação de dois livros, marcou presença na Feira do Livro do Porto, evento livreiro e literário que acontece desde 1930 na cidade do Porto, durante a maior parte da sua história organizado pela APEL, desde 2016 a organização tem vindo a ser assumida pela Câmara Municipal do Porto.
A Feira do Livro do Porto de 2025, a decorrer este ano nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, foi inaugurada no dia 22 de agosto e termina no dia 7 de setembro. 


A CCT apresentou na Feira do Livro as duas obras lançadas em maio em Castelo Branco, na Tarde de Tertúlia, então com a participação virtual dos autores, já que ambos residem no América.
Desta vez, com a presença do editor, Luís Norberto Lourenço, da autora dos prefácios de ambas, Beatriz Mayor Serrano, as obras foram apresentadas pelo editor e pelo Professor Doutor António Borges Regedor.
  • Às 14h, no Lago dos Cavalinhos, nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, no recinto da Feira do Livro, foi apresentada a obra de poesia, num edição em seis idiomas, duma autora de Porto Rico, a Joanna Muñoz Vega, o livro Ave Fénix, edição ilustrada por Juan Pablo Mayor Serrano, prefaciada pela professora mexicana Beatriz Mayor Serrano, editado, apresentado e traduzido para português por Luís Norberto Lourenço, traduzido para o italiano por Stefania Di Leo, traduzido para o alemão por Hermann Scheufler, tradução francesa de Rosa Roque, com tradução para o espanhol da própria autora, sendo o original publicado em inglês. A apresentação foi feita pelo Professor Doutor António Borges Regedor, bibliotecário, escritor e professor universitário (Universidade Fernando Pessoa do Porto, Instituto Politécnico do Porto) e pelo editor.  
  • Excerto da apresentação...
  • Às 15h, no mesmo espaço, foi apresentado o conto infantil, ¿Dónde están los hormigones alados? (versão portuguesa: Onde estão as agúdias?) edição bilíngue (português e espanhol), do autor cubano (a residir no México), Danny Echerrí Garcés, obras com a mesma autoria das ilustrações e do prefácio de Ave Fénix. Obra apresentada pelos mesmos protagonistas da primeira obra. 
  • Excerto da apresentação...

As apresentações das edições tertulianas na programação, https://www.feiradolivro.porto.pt/apresentacoes/ .

A Casa Comum das Tertúlias em feiras do livro, em Portugal e no México:
2006 - A CCT organizou com o Clube de Castelo Branco a Feira do Livro Regional da Beira Baixa, em Castelo Branco.
2025 - Participámos na Feira do Livro no âmbito do ECOS – Encontro(s) Literário(s) com a Comunidade, Orca (Fundão, Castelo Branco, Portugal).
2025 - Agora na Feira do Livro do Porto.
A CCT participou em várias feiras do livro no México: 
2012 - XXVI Fería Internacional del Libro de Guadalajara (Jalisco, México).
2014 - V Feria del Libro Usado y Antiguo de Guadalajara (Jalisco, México).
2015 - 47.ª Feria Municipal del Libro y de la Cultura de Guadalajara (Jalisco, México).
2016 - II Feria Metropolitana del Libro de Celaya (Guanajuato, México)  
2017 - VI Corredor LiterarioCasa da Cultura de Morelia, Morelia (Michoacán, México).
2022 - I Festival del Libro y de las Artes Zapopan (Jalisco, México)

António Borges Regedor (apresentador) e Luís Norberto Lourenço (editor)
Fotografia da autoria de Beatriz Mayor Serrano.


Texto do apresentador,

António Borges Regedor


Danny Echerri Garcés 
É Cubano de Santa Clara. 
Doutor em Psicologia e Professor Universitário. 
Pude constatar em repositório científico apreciável quantidade de artigos científicos desde 2018. 
A par da actividade científica encontra ainda tempo e vocação para a actividade literária. 
Os seus contos conquistaram espaço em revistas de várias nacionalidades, nomeadamente em Cuba, Espanha, Chile. 
Está representado em antologias como Tinta Fresca (2011) e Ser abuelos (Málaga, Espanha). Venceu o Prémio Especial Jovem da Associação Hermanos Saíz (AHS) no Concurso de Mini-Contos La casa Tomada em 2007. 
Tem um livro de contos em processo de publicação pela Editora Sed de Belleza. 
Aqui em Portugal, pela mão do Luís Lourenço tem o agora apresentado “Dónde están los hormigones alados? Traduzido para “Onde estão as agúdias” 
O livro que agora apresentamos tem ilustrações de Juan Pablo Mayor Serrano. Mexicano de Guadalajara. Tem formação em Desenho para a comunicação gráfica, está portanto no seu meio preferencial. É profissionalmente designer, pintor, caricaturista e ilustrador. É ele o criador do logótipo da coleção Poetas Tertulianos. 
“Donde están los hormigones alados?“ foi prefaciado por Beatriz Mayor Serrano. Também Mexicana de Guadalajara. Professora. Licenciada em “Intervenção Educativa”. Publicou na revista mexicana “Morbo” e tem sido prefaciadora, o que acontece neste caso. 

Joanna Muñoz é Porto-riquenha com vivência nos EUA. 
A sua formação é em Ciências, que segue o gosto desde criança pela Química, Ciências da Natureza, Matemática. Licenciada em Química. 
Está a terminar o Mestrado em Educação ambiental e a iniciar o de Administração Escolar. 
É professora de Ciências que inclui matemática e química desde 2007. E tem grande interesse pelas questões ambientais como é natural dada a sua formação científica. 
É autora do trabalho sobre metais pesados com o título: “Heavy metals: toda una amenaza” incluído no livro “Guia de actividades ambientales para maestros de ciêcias” (2009) 
Residiu vários anos nos EUA e voltou a Porto Rico. 
Para além da poesia escreve também contos. 
A sua poesia é escrita inicialmente em Inglês e está traduzida para Alemão, Espanhol, Português, Francês e Italiano. 
A Joanna Munõz publica muito em plataformas virtuais, e agora o editor Luís Norberto achou por bem, publicar em papel a poesia da Joanna. Escolhei ave Fénix. Um poema inédito. Directamente para o papel sem ter passado pela blogosfera. 
Este poema foi escrito originalmente em Inglês e traduzido posteriormente para o espanhor pela própria autora. Nada melhor para a manutenção do sentido do poema quer o leiamos numa ou noutra língua. 
A versão portuguesa deriva da escrita em Espanhol. 
Socorro-me das palavras da prefaciadora Beatriz Serrano para me referir à autora e cito em tradução livre: No final descobrimos que tudo o que acumulamos, por mais belo e grandioso se torna em ego e no final nos faz mais pesados no vôo para a liberdade” 

Ave Fénix 
É simbólico que o poema escolhido para publicação tenha sido a Fénix. 
Metáfora da vida, de toda a vida. Da Cósmica, da Biológica, da Social, da Humana. 
Da vida pessoal, quando termina uma tarefa e começa outra. 
Quando termina um ciclo de vida e começa outro. 
Quando depois de uma vicissitude se retoma do zero. Ou como o fim de um ciclo de vida humana, é condição de continuidade dessa mesma vida. Edgar Morin o filósofo francês num dos seus primeiros livros, em “O Homem e a Morte” apresenta a morte do indivíduo como condição da continuidade da espécie. A morte da ave é condição da perpetuidade da Fénix. E por isso tão agradável a Joanna nos ter ofertado este poema que nos proporciona tão magna reflexão. 

As Edições Casa Comum da Tertúlias 
São a prova documental de um esforço cívico.
De um activismo saudávell e de uma postura pessoal que no padrão de educação da Grécia Clássica se denominada Arethé que traduzimos por excelência. A acção excelente é a que praticamos pensando no bem comum, na melhoria da polis, da comunidade. Não se trata apenas de altruísmo, mas é simultaneamente egoísmo. Na medida em que gostamos de ser felizes num ambiente agradável, vivermos onde todos se sintam bem, também nos faz sentir bem e isso é excelência. 
Os Romanos traduziam por Virtude. E que vai influenciar os estóicos no sentido de priorizar o bem comum em detrimento do prazer do interesse pessoal. 
Encontramos este conceito em religiões, em filosofias e políticas. 
O mais recente conflito que se prende com a excelência é o do egoísmo liberal contra a consciência cívica e da prática da cidadania na defesa da coisa pública, ou réspública. 
A Casa Comum das tertúlias através das suas edições expressa este conceito da prática da cidadania. 
Nada surge pelo acaso. Estas edições de conteúdo cultural e cívico são expressão do seu mentor, o editor Luís Norberto Lourenço. 
Conheci o Luís Lourenço na Universidade quando ele realizava estudos de Pós-Graduação. 
Foi evidente reconhecer nele a pessoa culta, empenhada socialmente, de excepcional carácter. Acompanhei-o na publicitação da sua primeira colectânia de textos de temas variados que fazem do Luís Lourenço um enciclopédico. 
Não é fácil ser editor e muito mais difícil ser editor em papel. O Luís Lourenço tem as competências necessárias para o fazer bem e espero sinceramente que tenha êxito nesta actividade muito desafiante do ponto de vista intelectual e muito mais exigente do ponto de vista financeiro. Espero sinceramente que venha a ser pessoalmente gratificante.

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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A Casa Comum das Tertúlias apresenta livros na Feira do Livro do Porto de 2025

A Feira do Livro do Porto de 2025 decorre de 22 de agosto a 7 de setembro nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.


A Casa Comum das Tertúlias (CCT) vai marcar presença neste grande evente livreiro e literário português, no dia 22, com a apresentação das últimas edições da CCT.


No dia 22 de agosto, pelas 14h e pelas 15h, respectivamente, serão apresentados os livros "Ave Fénix" (POESIA), de Joanna Muñoz Vega (Porto Rico) e "¿Dónde están los hormigones alados?" (CONTO) de Danny Echerrí Garcés (Cuba), ambos ilustrados pelo pintor e ilustrador Juan Pablo Mayor Serrano (México), ambos com prefácio da professora Beatriz Mayor Serrano (México), contam ambas com um texto de apresentação pelo seu editor Luís Norberto Lourenço, as duas edições são bilíngues, publicadas em português e espanhol.
As duas obras serão apresentadas pelo Professor Doutor António Borges Regedor, docente universitário (Universidade Fernando Pessoa do Porto e Instituto Politécnico do Porto), bibliotecário e escritor, co-autor do livro "Ciência da informação: contributos para o seu estudo", além de ser um colaborador da Casa Comum das Tertúlias e pelo editor e fundador da Casa Comum das Tertúlias, Luís Norberto Lourenço, autor dos textos de apresentação dos dois livros e da tradução portuguesa das obras.


Trata-se da segunda apresentação das obras, lançadas em Castelo Branco em maio na Tarde de Tertúlia
Lembrando que a CCT marcou presença na Feira do Livro no âmbito do ECOS.

Sobre a FLP205:
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Pela Casa Comum das Tertúlias
Luís Norberto Lourenço
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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Entrevista a Luís Norberto Lourenço

Luís Norberto Lourenço: Escrevo para intervir* 

ENTREVISTAS - Escritores Livros & Leituras

- Quem é? 
Luís Norberto Fidalgo da Silva Trindade Lourenço, de 38 anos, natural de Castelo Branco, apaixonado por livros e por isso mesmo o que me dá mais prazer é partilhar as minhas leituras e saber das leituras dos outros. 
L&L - Como e quando começou a interessar-se por literatura? 
 LNL - Apanhei o “vírus” da leitura em casa dos meus pais. Os meus pais eram sócios do “Círculo de Leitores”, eram assinantes das “Selecções”, juntando-se mais um ou outro livro que preenchia a biblioteca vindo de outra proveniência… fui lendo e folheando alguns até que comecei a criar a minha própria biblioteca. Ao contrário de alguns colegas e amigos de então “devorei” alguns livros que constavam do ensino e ditos obrigatórios e não fiz nenhum esforço ao lê-los e não compreendo a sua desvalorização, falo de: “Viagens na Minha Terra”, o “Auto da Barca do Inferno”, “Os Lusíadas” e “Os Maias”. Comecei – não tenho a certeza com que idade, pelos 14 anos, talvez – a pedir recorrentemente como prendas de aniversário e de Natal livros. 
L&L - Por que motivo resolveu escrever livros? 
LNL - Celebrando-se o Centenário da República e tendo na minha posse o documento que viria a estudar estava na altura de abordar o assunto. (ver resposta à questão que se segue). A edição do livro “Manifestos contra o medo: antologia de uma intervenção cívica”, justifica-se por entender que já tinha uma quantidade de textos suficientemente relevante, sendo que alguns deles não existiam em formato papel (falo de textos na blogosfera) e tinha (quem não tem?) alguns textos que estavam inéditos e julguei ser a altura para reunir todo esse material… um projeto adiado desde 2005, a primeira vez que pensei reunir a minha opinião publicada na imprensa. 
L&L - Qual foi a obra que mais gostou de escrever e porquê? 
LNL - Em 2010, publiquei o meu primeiro estudo, um pequeno livrinho, de pouco mais de 30 páginas, no quadro do Centenário da República e a propósito da questão da Separação do Estado da Igreja, estudando e divulgando um documento (reproduzido na íntegra) relativamente a Penamacor, o Auto de Arrolamento da Igreja Matriz local, datado de 1911. Este “Manifestos contra o medo: antologia de uma intervenção crítica” é pois, verdadeiramente, o meu primeiro livro… como filho único que é, é o meu filho (literário) preferido! 
L&L - Em que é que se inspira para escrever um livro? A minha escrita é inspirada na realidade, na atualidade, na História, nas leituras que vou fazendo, em cada escritor novo escritor que me maravilha. L&L - Se não fosse escritor, o que gostava de ser? 
 LNL - Escrevo por várias razões, para intervir, por achar que tenho algo a dizer sobre algum assunto ou para divulgar algum evento cultural, meu ou de alguém, mas não me considero escritor, nem tenho pretensões de ser considerado como tal. Quem pensa o país, conhece os problemas e pensa que pode contribuir de alguma forma para colmatá-los, não deve alhear-se e limitar-se a tratar da “vidinha”. Conheço as minhas limitações, leio imensa poesia, partilho inúmeros poemas sobre vários autores, mas sou incapaz de escrever poemas, contos e romances incluídos. Os meus textos são sobretudo fruto da investigação (na área da História e das Ciências da Informação e da Documentação) ou de intervenção/opinião, ainda que tenha um ou outro texto mais literário. Boa parte da minha profissional tem sido no ensino da História e com os meus alunos tento transmitir a importância desta para a sua formação e legar-lhes o meu gosto pela leitura. 
L&L - Quais são seus autores preferidos? 
LNL - São muitos, ainda assim deixo alguns nomes: Luís de Camões, Fernando Pessoa, Eça de Queirós, Gil Vicente, Pablo Neruda, Alexandre O’Neill, Amos Os, Manuel Alegre, Ary dos Santos, Umberto Eco, Vinicius de Moraes… correndo o risco de noutra entrevista referir outros, não tenho nenhum top, e a cada mão-cheia de descobertas de escritores que nunca tinha lido, há sempre um que junto à lista. 
L&L - Que conselho daria a alguém que deseje vir a ser escritor? 
LNL - Uma antiga aluna pediu-me recentemente sábias palavras para a ajudar num problema que tinha de ultrapassar na escola… não sei se sou a melhor pessoa para dar conselhos. Até já disse que não sou escritor… certamente ler muito, diversificando os tipos de leitura e de autores e estar atento à realidade ajudará… e não ter medo de errar. O segundo livro (e todos os que se lhe seguirem) só existe depois de um primeiro, sem coragem para publicar esse primeiro livro, por muitos defeitos que lhe possamos vir a encontrar nunca será escritor. 
L&L - Para quando um novo projeto editorial? 
LNL - Já deveria tê-lo publicado, tenho lido imenso sobre o tema… mas pouco escrevi, em breve publicarei um estudo sobre Aristides de Sousa Mendes, não é um romance, nem uma biografia, é uma espécie de guia de leitura sobre a sua época e sobre o que sobre ele se disse, pensando no público mais jovem, em especial nos meus alunos. Tenho procurado dar a conhecer aos meus alunos este herói da paz por contraponto aos heróis da guerra. 

*Entrevista publicada na revista “Livros & Leituras” (online) a 29 de Fevereiro de 2012:
http://www.livroseleituras.com (o site já está inativo)
https://revistalivroseleituras.blogspot.com (Novo site da revista)

Luís Norberto Lourenço na Feira do Livro em Castelo Branco fala das edições da Casa Comum das Tertúlias

  No dia 13 de setembro, sábado, pelas 11h, Luís Norberto Lourenço , editor ( Casa Comum das Tertúlias ) e tradutor, vai estar à conversa co...